domingo, 31 de janeiro de 2010

Quem é o Marx?

Marx é professor de português e deu aula para mim quando ainda era um aluno da 8º série no CAP - UERJ. Depois fui colega de trabalho de Marx e nos divertíamos bastante nas caronas para o Méier no carro do João Daniel. Marx é tricolor!

Foto para o Marx

Recado ao Marx

Meu caro Marx,

nesta noite de domingo eu lembrei bastante daquela conversa que tivemos semana passada. Eu falava da diferença da torcida do Flamengo(que o senhor criticava bastante) e das conquistas deste mesmo timeVocê exaltava o vice- campeonato da Libertadores, a sua torcida ser bonita, dentre outros pontos. Bom, hoje ficou claro o abismo entre torcidas e times.
a) TORCIDA: aqueles que ficam ao lado direito das cabines de rádio gritaram olé aos 31 minutos do primeiro tempo, encantados com a atuação do sua equipe. Apenas 1/3 da partida e aqueles que nunca viram seu time ser campeão da América pareciam estar em êxtase. Aos 43 minutos do segundo tempo estes saiam do estádio apressados para pegar seus carros no estacionamento após mais uma goleada sofrida.O que aprenderam? NADA. Pois aposto que no dia seguinte ainda vão falar pelas ruas da cidade que seu clube é isso, aquilo, que o Flamengo é freguês e outras sandices mais.
b) TIME: Atual Hexacampeão brasileiro e Tricampeão carioca, o Flamengo não sabe o que é perder para a equipe das Laranjeiras desde 2008(quando com time de reservas perdeu de 4 para aquele do "Seu Gravatinha"). Mas o Flamengo não se ilude!Sabe que a vitória é apenas um passo para chegar a semi-final da Taça Guanabara. Não ganhamos nada ainda!

abraços,
Daniel Café

domingo, 10 de janeiro de 2010

Só rindo mesmo!

"Hamilton, volante que disputou o último Brasileirão pelo Sport, abriu mão da convocação à Copa Africana de Nações para ficar com a família". Então, falta de profissionalismo agora é para ser comemorada. O cara se naturaliza, é convocado e não participa do maior torneio do continente pois quer ficar com a famíla? É brincadeira!!!!!!!!!!!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Futebol e Geopolítica


Estudei durante anos as guerras angolanas( de libertação e civil). Após a morte do líder oposicionista Jonas Savimbi em 2002 o mundo pensou que os problemas naquele território outrora chamado de "jóia da coroa portuguesa" tinham acabado. Pensávamos que tudo em Angola era era festa: investimentos brasileiros(empreiteiras, fast-foods, exportação, Petrobrás etc) , a recente aproximação do governo chinês e o crescimento de uma classe média angolana consumista e exibicionista, que faz ponte aérea para comprar novidades na Daslu ou no Shopping Cidade Jardim em São Paulo. O mundo estava errado!
Desde a época colonial existem pessoas que desejam a autonomia da província de Cabinda que, por sua vez, tem duas peculiaridades: não tem ligação terrestre com o restante do território e possui muito petróleo. Os cabindenses fundaram ainda na época colonial as FLEC((Frente de Libertação do Enclave de Cabinda), que atualmente divide - se em:FLEC-FAC (Forças Armadas de Cabinda), a FLEC-Renovada e a FDC (Frente Democrática de Cabinda).
Claro que a origem deste conflito está na partilha africana durante o período colonial, que foi fermentado durante anos de conflito contra Portugal, cresceu com a Guerra Civil entre MPLA, UNITA e FNLA, mas não podemos deixar de ressaltar a importância da geopolítica do petróleo para complicar ainda mais a situação de Cabinda. Mais uma vez temos que relacionar política e futebol. E ainda bem que temos historiadores no mercado dispostos a fazer isto!

Não poderia deixar de falar sobre isso!



Ao tornar Cabinda sede da CAN, governo de Angola colocou jogadores em risco

por Mauro Cezar Pereira, blogueiro do ESPN.com.br


Momentos após o susto com a notícia de que o ônibus que transportava a delegação do Togo para Angola fora metralhado, o blog entrou em contato com o jornalista Jaime Spitzcovsky, da Prima Página. Ex-correspondente internacional da Folha de S. Paulo na Rússia e na China, ele é um dos caras que mais entendem (e sabem analisar) o que ocorre na geopolítica mundial. De imediato, ainda sem muitos detalhes da emboscada, concluiu: "Togo é um país colonizado pela França e um pouco mais distante daquela região, não parece ser um ataque à delegação".

Jaime estava certo. Um pouco mais tarde, falamos com Henrique Botequilha, jornalista da Agência Lusa, em Lisboa, que resumiu a situação: "Cabinda é um enclave que está instalado entre o Congo e a República Democrática do Congo. Forças de libertação do Estado mantêm o movimento que deseja separá-la de Angola, evocando um tratado assinado ainda por Portugal, país do qual o território angolano era colônia. E lá estão as maiores reservas de petróleo de Angola, principal produtor daquela região da África". Não precisa ser gênio para entender o interesse por aquele pedaço de terra.


Apesar do risco evidente de conflitos numa área definida como "zona de guerra" pelos separatistas, a província foi escolhida como uma das sedes da Copa Africana de Nações (CAN). "Com isso, o governo tenta integrar Cabinda ao território de Angola", frisa Botequilha. Claro que tal medida política, irresponsável, poderia ser vista como provocação pela Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC). Naturalmente, o braço militar da guerrilha reivindicou o ataque, logo confirmado pelo governo angolano.

"Alega-se ataque à escolta militar da delegação, não à comitiva do Togo", ressalta o jornalista da Agência Lusa. Para ficar mais claro: rebeldes consideram a região zona de guerra. O governo de Angola, apesar disso, a insere como uma das sedes do torneio, o que de certa forma reforça a ideia de que Cabinda pertence à ex-colônia portuguesa.

Assim, ignora os riscos que isso poderia levar às delegações, como ocorreu com Emmanuel Adebayor, Assimiou Touré, Moustapha Salifou e seus companheiros, acuados num ônibus durante quase meia hora de tiroteio. Morreu o motorista e dois atletas foram feridos.

Além do Togo, foram colocados em Cabinda a Costa do Marfim, Burkina Faso e Gana. Pela força dos times, o chamado "grupo da morte". Trágica ironia. E não é a primeira, nem a última vez, que usam o futebol com fins políticos, apesar dos riscos. O colunista de África do site Trivela, Marcus Alves, lembra outros episódios que caracterizam tal irresponsabilidade.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Para os preconceituosos!

Renda familiar mensal (S.M = salários mínimos)

Clube Até 2 S.M Mais de 2 a 5 S.M Mais de 5 a 10 S.M Mais de 10 S.M

Flamengo 21% 18% 16% 20%
Corinthians 12% 15% 15% 14%
São Paulo 6% 8% 9% 10%
Palmeiras 6% 7% 11% 10%
Vasco 4% 5% 5% 5%

(Fonte: globoesporte.com)